domingo, 20 de novembro de 2011

Songe après songe, tu me manques, et les peines ne disparaissent pas.
Et jour après jour, je songe a courir très doucement vers toi.
Mais toi, tu ne me connais plus. Après ce tort je t’ai vraiment perdu.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

“Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores mas, não raro, sofro de timidez. E note bem: não sou agressiva, mas defensiva. Impaciente onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que é sensatez. Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos.”

- Martha Medeiros.

sábado, 10 de setembro de 2011

Perguntaram a John Lennon:

— Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?


— Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite.Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão."

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Se uma pessoa gosta de abismo ela precisa de asas, para passar sobre ele.
Mas o que acontece quando uma pessoa gosta de abismo, mas não existem asas? Será que todos têm um par de asas, mas com o tempo eles podem morrer?
Seria ela uma louca, suicida das próprias sensações, ou apenas uma pessoa que quer encontrar o seu inteiro?
Mas e o que acontece quando uma pessoa esta em um abismo com suas asas, mas a forca gravitacional nesse abismo 'e tão intensa?
Com tanta forca que independente da habilidade de suas asas ela ira para o chão, sem outra escolha. Isso seria um erro externo ou seria um problema interno sobre a falta de conhecimento dessa forca, destruidora de asas?
Como lidar com essas situações? Como saber se a minha asa morreu ou que 'e apenas uma forca gravitacional intensa?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

com a lucidez dos embriagados,haviam-se reconhecido desde o primeiro momento. ou talvez estivessem realmente destinados um ao outro, e mesmo sem o álcool, numa rua repleta saberiam encontrar-se. o fulgor nos olhos e a incerteza intensificada nos passos fora a pergunta de um e a resposta de outro. (Caio F. Abreu)
Caio F. Abreu

domingo, 21 de agosto de 2011

”[…] Fico tentado lhe dizer muitas coisas, todas elas inúteis, começando por lhe recomendar um analista. Ela se antecipa.
- Espero que você tenha o bom gosto de não me sugerir uma terapia.
- E eu espero que você tenha o bom gosto de não se suicidar.
Luísa ri. Ela só comete suicídio em pequenas doses cotidianas.
- Em algumas fases mais, outras menos. Comecei a me matar aos 17 anos e não parei até hoje. […]”

Maria Adelaide Amaral

domingo, 7 de agosto de 2011

"EU NÃO ENTENDO! Por medo da loucura, renunciei à verdade. Minhas idéias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo.Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás. Se eu desse um passo para a frente eu seria enfocada pelo amarelado do esplendor que quase cega!"

- V. Woolf
TRUE = BLUE
Querido,
Tenho certeza de estar ficando louca novamente. Sinto que não conseguiremos passar por novos tempos difíceis. E não quero revivê-los. Começo a escutar vozes e não consigo me concentrar. Portanto, estou fazendo o que me parece ser o melhor a se fazer. Você me deu muitas possibilidades de ser feliz. Você esteve presente como nenhum outro. Não creio que duas pessoas possam ser felizes convivendo com esta doença terrível. Não posso mais lutar. Sei que estarei tirando um peso de suas costas, pois, sem mim, você poderá trabalhar. E você vai, eu sei. Você vê, não consigo sequer escrever. Nem ler. Enfim, o que quero dizer é que é a você que eu devo toda minha felicidade. Você foi bom para mim, como ninguém poderia ter sido. Eu queria dizer isto - todos sabem. Se alguém pudesse me salvar, este alguém seria você. Tudo se foi para mim mas o que ficará é a certeza da sua bondade, sem igual. Não posso atrapalhar sua vida. Não mais. Não acredito que duas pessoas poderiam ter sido tão felizes quanto nós fomos.V.

-Virginia Woolf

terça-feira, 26 de julho de 2011

"De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas, tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo e aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: Qual é esse tempo certo? Bom, basta observar os sinais. Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até a sua vida, pequenas manifestações do cotidiano enviarão sinais indicando o tempo certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer. Mas com certeza o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da pessoa ou situação certa.

O universo sempre conspira a seu favor quando você possui um objetivo claro e uma disponibilidade de crescimento."
Por entre anjos do apocalipse sereias radioativas, profetas contaminados, saltimbancos apáticos, pensei: ele quer saber por que o beijei.
(Caio F. Abreu)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Está dificil sem você aqui do meu lado... Sei muito bem que posso viver sem você, mas eu NÃO quero isso, quero você aqui todo tempo ao meu lado pra me apoiar, me respeitar e me amar...
Será que é demais para a minha pessoa consegui suportar alguns obstaculos para o nosso amor? Quando sera que vou consegueir amadurecer isso que tanto me sufoca?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

as palavras podem salvar, ou arruinar uma vida. podem mover o mundo, assim como podem pará-lo. podem fazer saltar o coração de alguém, ou podem fazer ele parar de bater. palavras não são apenas palavras.

E essa noite você me magoou, não sei o que aconteceu... sempre acreditei que em uma relação era preciso saber apoiar o outro nas decisões pessoais dele. Ou caso não aceitasse pelo menos soubesse respeita-las.
Não consigo entender ou talvez não queira compreender, ainda não é o meu momento para isso. Mas seria inevitável não ficar chateada, por querer e esperar demais sempre quebramos a cara.

terça-feira, 26 de abril de 2011

- Você é anormal menina. Eita, o que ele fazia de tão especial? Tipo, sei que não é fácil esquecer, mas gostar às vezes é estranho...

- Não fazia nada...Eu só..
Só gostava, entende?- Mas porque gosta "às vezes'' dele ainda?

- Por gostar. Me apeguei à ele como nunca me apeguei a ninguém...Prendi e não quis mais soltar.

- Entendo. E ele, por onde anda?

- Pelas ruas de um Porto (...) Amando mulheres, garotas, meninas... Amando todas, menos à mim.

domingo, 27 de março de 2011

"(...) ocorreu uma mudança durante essas últimas semanas. Mas onde? É uma mudança abstrata que não se fixa em nada. Fui eu que mudei? Se não fui eu, então foi esse quarto, essa cidade, essa natureza; é preciso decidir.
Acho que fui eu que mudei: é a solução mais simples. A mais desagradável também. Mas enfim tenho que reconhecer que sou sujeito a essas transformações súbitas.

(Sartre In: A Náusea)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ask the dust, and the answer is maybe dusty.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

“Eu não quero ir embora e esperar o dia seguinte. Porque cansei dessa gente que manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. (…) Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo. Se você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro, se você puder esquecer a camisa de força e me enroscar no seu corpo para que duas forças loucas tragam algum equilíbrio. Se você puder ser alguém de quem se espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho, permita-se. Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.”

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Carlos Drummond de Andrade

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


Anice é uma jovem de 21 anos de idade, francesa que vivie em uma cidade litorânea no Sul da Franca, ela acredita em fadas, anjos e tudo que tivesse asas. Ela ainda acreditava na bondade humana mas tinha um terrível medo do oposto disso.
Ela foi uma criança com poucos amigos, isso faz com que ela demore para confiar em alguém. Os poucos amigos que ela ainda mantém possuem laços eternos.
Anice estava almoçando sozinha, em mais um dia ensolarado das suas ferias de verão quando teve vários pensamentos estranhos, como se ela tivesse filosofando com ela mesma, com todas as três pessoas existente no seu subconscientes. Ela achou isso totalmente estranho e inovador para ela.
Após o almoço, ela caminhou ate a sua costureira que se localizava no centro da sua cidade, bem próximo ao mar (lugar onde Anice gostaria de mora e morrer).
Ela buscou a sua peca de roupa que estava no conserto e estava caminhando distraída pelas ruas do centro, quando terrivelmente Anice é atingida por um carro em alta velocidade, e subitamente sua cabeça e jogada ao chão, aonde ela estava sentido todo o peso do mundo.
-Minha querida, você tem que entender que algumas pessoas morrem cedo demais e outras morrem velhas demais. Não tente entender por que isso ocorre, é o jogo da vida.
Esse foi o sussurro que Anice ouviu quando sua cabeça atingiu o chão (ou seria o teto do inferno?) ela não conseguiu identificar a voz, muito menos se era masculina ou feminina, junto com essa frase surgiu um cheiro completamente doce, um odor Tao forte que chegava a enjoar.
Anice acordou ao lado da sua grande paixão, Auguste, ela não sabe como chegou la, estavam em uma praia deserta, e ao redor deles haviam varias flores do campo parecia que elas nasciam da areia. Nisso ela olha para ele e diz: - Je savais que tu ne me quitteras jamais. (Eu sabia que você nunca me deixaria).






A m A







Anice é um nome faminino frances que significa: "cheia de graça", me faz lembra um nome de alegria e ousadia, e é o que acontece com a minha personagem, ela tem uma ousadia natural de uma jovem, e muitas vezes ela é alegre e ironicamente ela muitas vezes é profundamente confusa e triste.