domingo, 6 de dezembro de 2009

"Ah. Menina, o que foi que foi que aconteceu com você? O que foi que fizeram com você? Eu não sei, eu não entendo. Roubaram a minha alegria..."

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

[Caio Fernando Abreu]
"Portanto a idade que tenho agora, ou que tinha naquele sábado, deveria ser exatamente o dobro a idade contada a partir daquela perda. E de alguma forma, por ser justamente naquele sábado de chuva, em novembro, na tarde, essa perda — ou partida, ou ausência, ou separação, ou como queiram chamá-la — atingia seu justo dobro."
"(...) depois partiu sozinho. Não fizeram planos.
Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada."



"Então acordei, mas me dei conta de que o sonho tinha sim um pouco de realidade. Você estava saindo lentamente do meu campo de visão, tentei, e continuo tentando fazer isso parar. Mas a cada dia, quando eu penso que tá tudo ótimo, a crisa rebate sobre nós."
"Então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada"

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Parece que foi ontem que te ouvir sussurrando no meu ouvido em um sábado ensolarado: "A vida é muito curta pra se arrepender, por isso, faça o que você quiser."

E foi assim que tudo aconteceu, fechei os olhos, e fiz o que eu QUERIA fazer, o que eu SENTIA, abrir o meu coração e as minhas asas que estavam nas nuvem por muito tempo pousaram rapidamente para o seu jardim de rosas... E quando percebi estava deitada grama ao seu lado, e não havia mais nada a temer e questionar. Agora eu era sua, e você meu.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

"É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar. "