segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

domingo, 27 de setembro de 2009


Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do meu peito. Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim?

(Tati Bernardi)

"Sabe, para mim a vida é um punhado de lantejoulas e purpurina que o vento sopra. Daqui a pouco tudo vai ser passado mesmo - deixa o vento soprar, let it be, fique pelo menos com o gostinho de ter brilhado um pouco..."

sábado, 26 de setembro de 2009

-"Para de ser criança, você sabe do que eu estou falando!"
É muito animador essa frase em um sábado, depois de uma semana horrível!
Mas tudo bem...



A contrario de Duffy,I'm not Scared! Por que depois de muito tempo, percebi que não há medo... dia após dia percebi que não havia mais nada para chorar, não havia mais sentido e sentimento...


O inverno passou, a neve sumiu... e as flores começam a nascer novamente! :D

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"É preciso falar claramente sobre certas coisas, é preciso alertar as pessoas para as vidas que levam, a alimentação errada, as emoções erradas, os relacionamentos errados. Não quero ser dono da verdade, mas aprendi algumas coisas nesses anos..."



“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”

[Cora Carolina]

domingo, 20 de setembro de 2009


"...pedi uma definição ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos.



Só que, repetiu devagar para dentro, não se conserta uma pessoa como se conserta uma casa.










-Ando devagar, mas nunca ando para trás.

"Sem preferências físicas ou numéricas,não tá faltando homem..tá faltando amor"

quarta-feira, 16 de setembro de 2009


"Vem, para subirmos no telhado e, lá do alto, nosso olhar consiga ultrapassar a torre da igreja para encontrar os horizontes que nunca se vêem, nesta cidade onde estamos presos e livres, soltos e amarrados."

(Lixo e purpurina)

"Não vou perguntar porque você voltou,acho que nem mesmo você sabe. (...) Só vou perguntar porque você se foi, se sabia que haveria uma distância, e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto.E esquece sabendo que está esquecendo... "


Atravessamos Agostos que parecem eternos e, nos Setembros, suspiramos quase leves outra vez: Meu Deus, passou.


"Tudo é ilusão, tudo é só estrada que corre e corre, e todas as estradas vão para o mesmo lugar. Que as paisagens em volta desta estrada sejam belas, então. And that's enough."

"...rouca, exausta, correndo, esmagando as folhas de um outro outono, de um outro tempo, ainda este, o tempo, o outono, a tarde, o mundo, a esfera, a espera em que estou para sempre presa."
(Inventário do Irremediável – Fotografia)

domingo, 13 de setembro de 2009


Não sei amar pela metade; nunca soube.
Aliás, não se trata só de amor, mas de qualquer tipo de sentimento.
Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas.
Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja.
Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar.
Não sei brincar e ser café com leite.
Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas histórias caso não possa vivê-las.
Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e estórias;
quero o amor e o ódio;
quero o mais, o demais ou o nada.
Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicta que "nada é para sempre".

sábado, 12 de setembro de 2009

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender


1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 10 de setembro de 2009


O preço do sucesso.

Se o sucesso não tivesse um custo, todo mundo seria um sucesso. Se as conquistas não tivessem um custo, todos seríamos conquistadores. Se a felicidade não exigisse dedicação, ela perderia o sentido. Temos a tendência de pensar em grandes conquistas levando em conta apenas o resultado final. Mas geralmente isso é só uma gota. A conquista mesmo está no fazer, no esforço, na dedicação, no custo exigido. Ter uma vida de sucessos não significa acumular troféus e prêmios, mas sim estar disposto a comprometer-se com o custo que esse sucesso exige.

"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente COLORIDOS e os outros cismam em querer borrar as cores... Não tenho culpa se meu SORRISO é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais... Não tenho culpa se meus PASSOS são firmes... Não sou PERFEITA, eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio MUITO. Meus olhos, tem BRILHADO bem diferente ultimamente... E brilham diferente a cada dia... e começo a me preocupar, pois tenho MEDO da velocidade dessas alterações... E no meu mundo mais LINDO e completo não consigo entender a existência de algumas PESSOAS... Mas o MUNDO aqui não é dos mais justos, compreendo. Mesmo assim, eu tenho bastante LÁPIS DE COR... Empresto para quem quiser pintar a VIDA... Mas por favor... Não BORREM a minha!" "Guarda pro final aquele sabor genial"

Guia de bom comportamente no metrô!


Não existe coisa mais chata quando você acaba de entrar em um vagão do metrô casada, com muita fome e sono e tem alguém ao seu lado que não esta falando ao telefone e sim GRITANDO.
Outra coisa que me deixa irritada é quando você quer passar e a mochila de alguém ocupa metade do vagão ou então você pode licença e a pessoa esta com o som de ouvido no último volume(e normalmente não esta escutando musica boa).
Pior são aquelas pessoas que estão sentada em lugares preferência, e quando aparece algum deficiente/idoso/gestante, a pessoa que esta sentada no lugar errado, fingi que esta dormindo ou apenas ignora a presença deles.
Acho que com a compra de um bilhete único, deveria vir junto um guia de bom comportamento no transporte publico, já que eles não aprenderam em casa!

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Woke up this morning
Singing an old, Beatles song
We're not that strong, my lord
You know we ain't that strong
I hear my voice among the others
Through the break of day
Hey, brothers
Say, brothers

It's a long long long long long long long long long
It's a long way
It's a long long long long long long long long long
It's a long way
It's a long way
It's a long way...


'(...) Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois. Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: 'tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?' È o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir. Porque não estou fluindo.' Caio F.















['Sempre deusa, continuo andando pelo mundo, chorando ao telefone, prestando muita atenção, divertindo gente']

domingo, 6 de setembro de 2009


Vida de médica:

Médica não come, degusta!
Médica não cheira, olfata!
Médica não toca, tateia!
Médica não respira, quebra carboidratos!
Médica não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo!
Médica não elogia, descreve processos!
Médica não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária!
Médica não facilita discussões, catalisa substratos!
Médica não transa, copula!
Médica não admite algo sem resposta, analisa o hereditário!
Médica não fala, coordena vibrações nas cordas vocais!
Médica não pensa, faz sinapses!
Médica não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente!
Médica não chora, produz secreções lacrimais!
Médica não espera retorno de chamadas, espera feed backs!
Médica não perde energia, gasta ATP!
Médica não divide, faz meiose!
Médica não beija, permuta microorganismos!
Médica não se apaixona, sofre reações químicas

Rotina


(...)`a luta pela sobrevivência’, ‘o peso do cotidiano’, ‘a carga das responsabilidades’. Mas não me satisfazem.
Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça.
Quero ser diferente. Eu sou. E se não for, me farei."
- (Caio F., Limite Branco, 1994)

Para o amor perdido


Para o amor perdido
Fernanda Young

Fiquei triste. Num momento você estava aqui, no outro já não estava. Igual a um bicho de estimação que morre de repente e somem com o corpo.
Para onde foi tudo aquilo? Que tínhamos tão seguro. Tão certos de sua eternidade. Para onde foi, hein? Meu peito, depósito subitamente esvaziado, aperta-se no meio de tanto espaço.Tento identificar o instante, quando o que tínhamos se perdeu. Mas nem sei se o perdemos juntos ou se juntos já não estávamos. Me desespera saber que um amor, um dia desses tão grande, possa ter desaparecido com tanta facilidade.
Como já disse, estou triste; e isso me faz acreditar no poder das cartas. Não falo de tarô, mas destas, escritas e mandadas ou não mandadas. Cheias de questões e metáforas, que assim, misturadas cuidadosamente, num cafona português polido, soam mais sensatas.
Qual poder espero desta carta? Simples: que deixe registrado este meu estranho momento. Quando o que devia ser alívio revela-se angústia. E a cabeça não pára, vasculhando cantos vazios.Não gosto de perder as minhas coisas, você sabe. E hoje, cercada pela sua ausência, procuro o que procurar. Experimentando o desânimo da busca desiludida. Pois, se um amor como aquele acaba dessa maneira, vale a pena encontrar um outro? Será inteligente apostar tanto de novo?Aposto que você está pouco se lixando para isso tudo. Que seguiu sua vida tranquilamente, como se nada de tão importante tivesse ocorrido. E está até achando graça desta minha carta, julgando-a patética e ridícula. Você, redundante como sempre.
Só há uma coisa certa a respeito disso: não desejo resposta sua. É, esta é uma daquelas cartas que não são para ser respondidas. Apenas lidas, relidas, depois picadas em pedacinhos. Sendo esse o destino mais nobre para as emoções abandonadas.
Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos. Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e, por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto - escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado. Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas.Então é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus. Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim.

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Sabe uma coisa que me irrita? pessoas complicadas e que adoram enrolar as outras...
Se você está confuso, não me coloque na SUA confusão, e nos sentimentos sujos e sem coração.
Não quero mais brincar com as suas brincadeiras de terceiras intenções... que só fazem machucar e lembrar do passado. Acho que depois disso tudo... eu não consigo sentir mais nada...

Vá embora... Essa cidade não te pertence mais, minha alma não te quer mais e o meu coração não te ama mais como antes. Tudo mudou, e pelo o que vejo não tem como voltar no tempo... Por que eu ando devagar, mas NUNCA para atrás!