sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

"(...) depois partiu sozinho. Não fizeram planos.
Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada."



"Então acordei, mas me dei conta de que o sonho tinha sim um pouco de realidade. Você estava saindo lentamente do meu campo de visão, tentei, e continuo tentando fazer isso parar. Mas a cada dia, quando eu penso que tá tudo ótimo, a crisa rebate sobre nós."

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