quinta-feira, 5 de agosto de 2010

(...)`a luta pela sobrevivência’, ‘o peso do cotidiano’, ‘a carga das responsabilidades’. Mas não me satisfazem. Nenhuma luta haverá jamais de me embrutecer, nenhum cotidiano será tão pesado a ponto de me esmagar, nenhuma carga me fará baixar a cabeça.Quero ser diferente. Eu sou. E se não for, me farei."
- (Caio F., Limite Branco, 1994)


;A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema: Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma."
-(Alice No País das Maravilhas)



'Tenho um ritmo que me complica. O desassosego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo.



''Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar
misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma
sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição
e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma
inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é
intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de
ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz
de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina
romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna."


"Ela é mais que um sorriso tímido de canto de boca, dos que você sabe que ela soube o que você quis dizer. Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter. Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive."

"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."
-Caio F. Abreu.

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